UM ANO ASSINANDO O XBOX GAME PASS ULTIMATE

Starfield, um dos jogos Day One do serviço.

DESANIMO COM O PLAYSTATION 4

    Na verdade, faz mais de um ano, em novembro do ano passado, encontrei essa alternativa para conseguir voltar ao mundo dos games com melhor qualidade.

    Mas por que falei com "maior qualidade"? Até então (e sigo até hoje com ele), eu estava apenas com o PlayStation 4 e fazendo aquela assinatura mensal que "dava" dois jogos. Confesso que minha animação com o console estava zero desde Spider-Man e GOW, jogos que me fizeram optar por ele na época. Joguei, terminei-os e foi isso, nada da assinatura me dava ânimo de jogar. Ficava apenas no Fortnite.

    As trocas de controle por drift também me incomodavam. Foram três controles seguidos com esse problema. Chegou um determinado momento que cansei e então cogitei tentar comprar um computador gamer, nem que fosse uma peça por mês e as mais caras em três meses. Precisava de uma solução para voltar ao mundo que tanto gosto e o PlayStation 4 vinha matando isso.
Versão do meu PS4 Slim.

DO PC GAMER A CHANCE DO CLOUD GAMING

    Na época, comecei a cotar as peças do futuro PC Gamer, mesmo sem muita perspectiva de conseguir dar início ao projeto. Mesmo assim, comecei a ver os preços.

    Com 3 mil reais, conseguiria algo básico. Afinal, meu ponto de referência era jogar os games de 2023 com qualidade mediana (pelo menos). Porém, seria preciso muitos ajustes para dar certo e não ficaria legal. Subi o preço para 4 mil... 5 mil... Parei. Totalmente inviável para mim na época. Se fosse pagar esse valor, seria mais fácil ir para os consoles da nova geração. Confesso que não estava interessado em console no ano passado, e a culpada era a Sony.

    Parti para os fóruns de comunidades/grupos do Facebook. Lá, encontrei pessoas falando sobre o cloud gaming no Brasil. Elas diziam que o serviço ainda não era lá essas coisas e que era ruim. Fui pesquisar e cheguei até o Game Pass Ultimate, que na época custava 45 reais, mas estava na promoção de 5 reais no primeiro mês. Assinei.
Uma imagem que resume bem resumido os serviços em nuvem

EM NUVEM? QUE NEGÓCIO FANTÁSTICO!

    Serviço assinado! No máximo, perderia 5 reais.

    Que surpresa! O serviço estava muito bom. Na época, usei o aplicativo nativo do Windows (que não é recomendado). Havia algumas atualizações de tela, mas não eram incômodas. Isso mostrava que o serviço ainda estava em desenvolvimento e abracei isso, tanto que virei beta tester das builds.

    
Durante aquela semana, fui descobrindo o serviço. Poderia jogar os games de PC também, pelo menos os que rodam no laptop. Descobri as vantagens, como o fantástico Rewards, que me ajudou muito a renovar a assinatura várias vezes, a assinatura conjunta com a EA, entre outros. Mas nada superava o fato de poder jogar games da atualidade apenas com a internet.

    Então, fui aprendendo mais. Descobri que o navegador era mais estável. De fato, hoje é muito difícil ter atualizações de tela. Vi o serviço evoluir de maneira espantosa. Como nunca tinha parado para ler o que havia no serviço, fiquei ainda mais espantado quando vi o anúncio de um lançamento day one. O jogo seria lançado para os consoles e no serviço ao mesmo tempo? Cara, isso era de outro mundo.

    Hoje, sou quase um especialista em cloud gaming. Conheci outras empresas, mas permaneci no Xbox por conta de tudo que engloba a sua assinatura. Não é um serviço perfeito, mas é muito vantajoso em diversos pontos.

 Há um ano, recuperei minha vontade de jogar.


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